sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Café com Política, Moda e Estilo

Um dias desses, li na coluna Zoom, da jornalista Margarita Sansone, uma notinha sobre as diferenças do vermelho dos vestidos de Michele Obama e Barbara Bush, em encontro na Casa Branca, na última segunda-feira (17).

A notinha dizia o seguinte: "Michelle Obama vestiu vermelho-vivo, símbolo da vitória, para visitar Laura Bush. Esta recebeu, na Casa Branca, o novo primeiro casal, vestindo um vermelho atenuado, mais opaco, terracota, talvez a significar “você venceu, mas eu resisto”. Ao vestir aquele tom de vermelho, predileto da “–upper class” norte-americana, Michelle deu um basta a séculos de opressão."

Para muitos, isso pode parecer uma simples bobagem, mas eu achei esse comentário muito interessante. No cenário político onde a imagem vale muito, detalhes como cores, modelos, estilos adotados pelos políticos nunca passam despercebidos, já que podem vir carregados de significados e, que se não forem observados, podem levar o político a cometer desde pequenas gafes até a ter sérios problemas de imagem.

Numa campanha eleitoral, o visual pode fazer toda diferença, a favor ou contra o candidato, despertando identificação ou rejeição por parte dos eleitores. Quem não lembra do visual do Lula nas três primeiras eleições à Presidência da República e da eleição de 2002 quando foi eleito com um visual totalmente repaginado, que nem de longe lembrava aquele líder sindical de portas de fábricas?

A história está cheia de exemplos de como a imagem pode inteferir no resultado de uma eleição. John Kennedy venceu uma eleição graças, em parte, a um terno bem escolhido. Aqui no Brasil, temos ainda o exemplo de Fernando Collor de Mello, que na eleição de 1989,adotou um visual que transmitia a idéia de segurança, jovialidade, modernidade, ou seja, tudo aquilo que o Brasil precisava para entrar na era da democracia.

Bom, voltando à Michele Obama, não podemos afirmar que ao escolher o modelito usado no encontro com a senhora Bush ela queria transmitir algum tipo de mensagem, o certo é que a futura primeira-dama dos EUA vendo sendo considerada um ícone de elegâcia, sendo até mesmo comparada à elegantérrima Jacqueline Kennedy. Segundo a revista americana Forbes, Michele Obama consegue ser, ao mesmo tempo, elegante e profissional, ficando bem seja usando desde um vestido floral até uma saia-lápis.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sou mais eu e o meu pretinho básico!Tudo bem que eu não sou a primeira-dama dos EUA...rsssssssss